quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quem sabe um dia...

Quem sabe um dia,
eu possa sentir cheiro, 
provar teu gosto,
lamber sua pele.

Quem sabe um dia,
eu te arranhe as costas,
te morda o pescoço,
te entranhe em mim.

Quem sabe um dia,
nosso tempo seja o hoje,
nossa hora seja o agora,
e a ilusão seja real.

Quem sabe um dia,
eu acredite na mentira,
e te liberte da verdade,
fingindo não entender.

Quem sabe um dia,
eu te acalente em meu colo,
te sirva o meu leite,
te faça só meu.


É, quem sabe um dia...




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